Torchlight 2 É Muito Pesado Para A Xbox Live

Torchlight, o RPG indie nos moldes de Diablo da Runic Games, até que fez sucesso na Xbox Live Arcade, mas Torchlight 2 tem um caminho mais difícil pela frente. O jogo está tão acima do limite de memória permitido para o padrão da XBLA, que a sua desenvolvedora preferiu direcionar esforços para a versão Mac OS em vez de fazer uma adaptação para o Xbox 360.

Max Schaefer, presidente da Runic Games, disse ao site Eurogamer que o primeiro Torchlight mal cabia na Live Arcade por conta do seu tamanho. Mas o problema comTorchlight 2 não é o tamanho, é o uso de memória- o jogo precisaria ser “amplamente redesenhado” para ser aceito no serviço de downloads do Xbox 360.

No entanto, “Nós teríamos que refazer a interface para um lançamento no console de qualquer maneira, assim como fizemos com Torchlight, por isso provavelmente faz sentido criar algo voltado especificamente para o Xbox“, disse Schaefer.

A Runic não descarta completamente a possibilidade de Torchlight 2 chegar à Xbox Live, mas Schaefer diz que a prioridade do estúdio agora é terminar o jogo para PC e, em seguida, entregar uma versão para Mac OS.

Ele acrescentou que a Runic consideraria tentar fazer uma versão de varejo completa para consoles, o que elimina as preocupações de memória da XBLA, mas apresenta um outro conjunto de dores de cabeça, também. “Nós consideramos isso,” diz ele, mas a empresa ainda não teve discussões com produtoras sobre o assunto.

Microsoft explica funcionamento da moderação da Xbox LIVE

O diretor da equipe de moderação da Xbox LIVE, Stephen Toulouse, publicou um comunicado nesta semana afirmando que eles estão caminhando para um processo muito mais mecânico de policiar as atividades na rede. Para explicar a situação, ele detalhou como é feito todo o processo de gerenciamento de usuários do sistema.

Segundo ele, tudo era feito manualmente por apenas uma pessoa, algo que mudou após a criação da Vulcan, uma ferramenta que ajudava a organizar as denúncias e agilizava o processo. A novidade foi desenvolvida após a explosão da LIVE em 2007, quando milhões de jogadores aderiram ao sistema para conhecer halo 3.

Boris Erickson, outro membro da Xbox Live Enforcement, afirmou que as denúncias não são aprovadas ou negadas automaticamente e que há muito de “olho humano” nessa parte. Para ele, não se trata de punir alguém que fez algo de errado uma única vez sem querer, mas caçar aquelas pessoas que estão fazendo coisas erradas. Entre as práticas combatidas, Erickson cita homofobia, racismo e xenofobia.

Stephen Toulouse volta a dizer que as práticas de trolls na LIVE acontecem por conta da sensação de impunidade e anonimato, algo que eles tentam demonstrar que não é verdade.